
SOMOS
EXPLORADORES
POR NATUREZA.
SOMOS
AVENTUREIROS.
NADA é mais humano do que
o desejo por explorar. Sonhar, preparar-se,
reunir forças e seguir adiante para ser
testado em todos os aspectos
pela natureza. Explorar
faz parte da nossa essência.
É aventurar-se; é viver ousadamente!
É trilhar um caminho sem fim;
porque quanto mais descobrimos,
mais longe desejamos ir.
A exploração é uma obsessão:
o desejo de saber o que existe “lá” nos fascina e nos torna
descobridores, mensageiros da verdade, outrora, apenas imaginada.


O espírito da exploração
e da longínqua fronteira
estão presentes em todas
as roupas e objetos feitos
pela NA FRONTEIRA.
A vontade de desafiar os limites
faz parte da essência da marca,
assim como, no ser humano, existe uma
paixão transcedental pela busca
de nossas origens e de nosso destino.
Desde os primórdios, quando
os primeiros homens partiram da África,
até os dias atuais
(em que olhamos para Marte),
explorar sempre esteve ligado ao nosso ser;
à verdadeira razão de estarmos aqui.
A NA FRONTEIRA prega isso
em cada peça que confecciona
e em cada atitude que parte dela.



Enquanto vozes estranhas
apregoarem um nome
desconhecido no horizonte
e o vento soprar dizendo que há mais
para se descobrir, continuaremos
nossa missão.
A chama que inspirou
grandes homens e mulheres
a irem aonde, antes,
nenhum outro ser humano
havia pisado
permanece acesa.
O chamado continua
a ecoar da fronteira.
A marca NA FRONTEIRA
sabe disso e estampa em suas peças que
“navegar é preciso”.
Empreender a aventura fantástica
a fim de continuar o concerto bíblico
de alcançar todos os extremos,
todas as fronteiras
deste incomensurável cosmos que nos cerca.
Vista-se NA FRONTEIRA
e viva NA FRONTEIRA!



O CHAMADO SELVAGEM
A VOZ DO URSO
Certas pessoas ouvem suas próprias
vozes interiores com grande clareza
e vivem de acordo com essas vozes.
Tais pessoas tornam-se loucas...
ou lendas.
HUGH GLASS foi um valente explorador
e um dos mais famosos frontiersmen
conhecido por suas inúmeras aventuras
no oeste. Contudo, a razão pela qual
Glass se tornou extremamente afamado
foi a história de seu
regresso para a civilização
em condições desumanas
após enfrentar corpo
a corpo um urso pardo
nas florestas de Dakota.
"Old Hugh" nascera na província da Pensilvânia,
nos leste dos Estados Unidos,
por volta do ano de 1780. Descendente
de escoceses e irlandeses, pouco se conhece
a respeito de sua infância e juventude.
Ao que se sabe, ainda jovem,
decidira ser marinheiro.
Ele teria conhecido inúmeros portos
e vivido grandes aventuras no mar,
vindo a se tornar pirata após ser
capturado pelo corsário francês Jean Lafitte.
Glass também fora um grande boêmio
e ganhou algum dinheiro
como jogador em mesas de saloons e bordéis.
Ao partir para a fronteira pela primeira vez,
fora aprisionado pelos índios Pawnee.
Os membros dessa tribo, todavia, acabaram,
se afeiçoando a Hugh, e o explorador
conviveu grande tempo
com os nativos, aprendendo com eles,
dentre muitas coisas,
técnicas de sobrevivência (alguns dizem
que ele teria se casado com uma índia
e tido um filho mestiço com ela).
Hugh tornara-se um exímio
desbravador, colecionando expedições
pelas terras do oeste, na fronteira.
Em 1823, Glass ingressara no grupo
conhecido como "os 100 de Ashley":
uma expedição de homens recrutados
em anúncios de jornais e revistas da época
pelo general William Henry Ashley
e seu sócio, Andrew Henry, para
recolher peles de animais
sertão adentro e, depois, vendê-las
nas cidades. Glass foi escolhido um dos líderes
da empreitada por conhecer muito bem
o terreno, ser um mestre em técnicas mateiras
e saber lidar com os nativos.
Essa expedição faria o nome de Hugh Glass
celebrado em todo o território da colônia
graças à incrível façanha que o mesmo
haveria de protagonizar.
Em certa ocasião, quando Hugh estava sozinho
na mata caçando, fora surpreendido
por uma mãe urso que o atacou por instinto
para defender seus filhotes.
O urso investiu contra Glass
sem lhe dar tempo
de reação; o arremessou violentamente
contra o solo, o mordeu
e lacerou sua carne.
O explorador, por milagre,
conseguiu matar
o enorme animal
usando sua faca,
mas Glass saíra extremamente ferido
do combate.
Seus companheiros o encontraram moribundo
e, a julgar pelo estado de suas feridas,
sua perna quebrada e os cortes profundos
nas suas costas que deixavam expostas
as costelas, suspeitaram que ele
não sobreviveria a mais uma noite.
Para surpresa de todos, na tarde seguinte,
Glass despertou demasiadamente fraco,
sem poder falar nem se mexer,
mas ainda com vida.
A empreitada precisava seguir adiante
e carregar o corpo do aventureiro
numa liteira pelo terreno acidentado
tornou-se um grande estorvo. Dois sujeitos
foram voluntários para tomar conta
de Glass até que ele falecesse
- o que era esperado em pouco tempo -,
se comprometendo a lhe dar
um enterro justo e cristão.
No entanto, dias se passaram
e Hugh, agarrando-se às suas últimas forças,
não padeceu. Os homens, receosos
por se perderem do grupo, serem
atacados por índios ou por algum
animal selvagem, decidiram abandonar
o aventureiro à sorte
e rumaram na direção dos demais
a tempo de encontrá-los.
Surpreendentemente,
o frontiersman,
ainda que largado
numa terra hostil
num estado deplorável,
sem poder quase
se movimentar,
sem armas
nem equipamentos,
à mercê das feras
e do tempo
- o inverno rigoroso -,
conseguiu recobrar
seu fôlego.
Utilizando seus
conhecimentos naturais,
Glass sobreviveu
e se pôs na direção do forte
onde a empresa
estava baseada: Kiowa,
no rio Missouri.
Como não tivesse forças
suficientes nas pernas,
rastejou por longa distância.
Ele fora achado por nativos
que o alimentaram e
cuidaram de suas feridas.
Glass, então, se recuperou
completamente e
marchou mais de
300 quilômetros a pé
por neve, rios e florestas
até encontrar a civilização.
Sua luta para sobreviver e sua incrível
jornada ganharam fama,
inspirando dezenas de obras literárias,
artigos de magazines
e até filmes como o dirigido
há alguns anos pelo mexicano
Alejandro González Iñárritu,
"o Regresso", que deu o Oscar ao ator
Leonardo di Caprio no papel de Hugh.

Pouco se sabe quanto ao que ocorrera depois
com Glass, além de que vivera, pelo menos,
mais dez anos após o incidente com a ursa.
Ele teria reencontrado os homens
que o abandonaram para morrer,
mas decidiu lhes perdoar. Tentou se adaptar
ao "mundo civilizado", isto é, viver longe
dos domínios do oeste, contudo,
não encontrou a paz que sonhara.
Em algum momento, Glass decidiu partir.
Ele ouviu novamente, em seu coração,
o chamado selvagem da floresta:
A VOZ DO URSO!
A mesma voz que sussurra ao ouvidos
dos exploradores e aventureiros
nas noites de luar; que renasce
a cada nascer do Sol no horizonte;
que se ouve no estalar das fogueiras,
no bramido das águas,
no balançar das folhas
tocadas pelo vento que de longe vem.
Assim, Hugh retornara a viver na fronteira,
o único lugar onde ele poderia se deparar
com seus maiores medos e encontrar, de fato,
o caminho para seu verdadeiro eu.
Talvez, você também esteja escutando
a voz do urso dentro de você.
Talvez seja a hora de seguí-la.



A MEDALHA
ROBERT
FALCON SCOTT
EM HONRA a todos os valentes
exploradores e aventureiros que,
um dia, tombaram ou desapareceram
nas fronteiras da Terra.
Em memória aos que lutaram
e caíram buscando vencer o impossível
e transpassar as intempéries da natureza.
Em agradecimento pelo legado deixado
por esses heróis, feitos muitos
que nos permitiram ir mais longe,
a NA FRONTEIRA marca
todas as suas peças
com algum símbolo ou costura
que chamamos "a Medalha
Robert Falcon Scott":
desbravador britânico que faleceu
durante uma expedição na Antártica
em 1912.
É nossa homenagem
a estes homens e mulheres que
jamais, jamais devem ser esquecidos.

A BANDEIRA
NA FRONTEIRA
A NA FRONTEIRA possui
uma bandeira –
chamada por nós de FRONTIER JACK.
Ela é um símbolo de coragem
e de conquista para a marca.
Seus detalhes evocam valores, histórias
e heróis que norteiam nosso pensamento.
Quando receber algo feito por nós,
ela estará lá em algum lugar.
Este é o significado dela:
A FRONTIER JACK possui duas faces:
a principal, predominantemente verde,
e a outra, na sua maior parte, azul.
Ambos os lados possuem
um retângulo na tralha.
O anverso dela representa a Fronteira
americana: o urso rugindo sobre
o fundo verde faz referência
aos perigos encontrados nas terras selvagens,
à força e tradição dos povos nativos
e à coragem dos Frontiersmen - exploradores
que desbravaram os ignotos sertões
do interior da América do Norte. O retângulo
marrom possui seis setas brancas: três
apontam para cima e as outras três, para baixo.
Entre elas, há um losango. As setas simbolizam
as maiores montanhas de cada continente
(o Denali, o Aconcágua, o Elbrus,
o Kilimanjaro, a Pirâmide Carstenz e o Vinson)
e o losango, o Monte Everest. O fato de umas
apontarem para cima e outras, o contrário
representa o norte e o sul.
O vermelho do urso significa
coragem, o marrom, determinação e o verde,
sacrifício, fé e esperança.
O reverso, mais azul, representa
o maior feito da história da exploração:
o descobrimento da América;
a jornada do navegador genovês
Cristóvão Colombo para oeste.
As três embarcações na tralha
são a Santa Maria, Pinta e Nina (caravelas que
singraram o Atlântico em 1492). As cores
vermelho, verde e amarelo são as mesmas
das bandeiras de Portugal e Espanha,
nações que mais navegadores lançaram
ao mar na época dos grandes descobrimentos.
O azul simboliza força, honra e ousadia.
No fundo azul dessa face, há a
constelação do Cruzeiro do Sul,
principal referência para os navegadores
no hemisfério Sul da Terra. No fundo verde,
no anverso, fica a Estrela Polar,
estrela guia dos exploradores
no hemisfério Norte.


Tanto as estrelas do Cruzeiro somadas
quanto a Estrela Polar possuem um total de
21 pontas (em cada face). Elas representam:
os 7 mares (a se considerar aí os 7 mares
da antiguidade – o Adriático, o Arábico,
Cáspio, Mediterrâneo, Negro, Vermelho
e Pérsico –, bem como os oceanos
pós descobertos: Atlântico Norte e Sul,
Pacífico Norte e Sul, Índico, Ártico e Antártico),
os 6 continentes (Europa, Ásia, África,
América, Oceania e Antártica);
os chamados 4 ventos,
segundo a mitologia grega (Bóreas,
o vento frio do norte, Zéfiro, a suave brisa
do oeste, Eurus, o sopro oriental que traz as
tempestades, e o quente e úmido Notus,
proveniente do sul); os 3 pólos (o Norte, o Sul
e o Monte Everest, considerado como
o 3º Pólo) e a última seta simboliza todas
as descobertas ainda por vir, representando
territórios desconhecidos como as
profundezas dos oceanos, o mundo
subterrâneo, os continentes perdidos
e o espaço sideral.
Separando o retângulo da tralha do restante
da bandeira, nos dois lados, há um rio
com 7 curvas que representam 7 povos
da Fronteira, o rio escuro, e 7 exploradores,
o rio dourado.
Há ainda, no anverso da FRONTIER JACK,
as palavras Rage, Rage, em inglês, escritas
em vermelho. Elas são uma referência
ao poema do poeta galês Dylan Thomas
Do not go gentle into that good night
(“Não entres nessa noite acolhedora
com doçura”). Seu trecho mais famoso escreve:
Rage, rage against the dying of the light –
“Raiva, raiva contra
a luz cujo esplendor já não fulgura.”
Dylan o escreveu para seu pai que estava
no leito de morte, mas a obra é muito mais
profunda e enigmática, sendo uma ordem
a cada um para viver ousadamente e jamais,
sob hipótese nenhuma, desistir de lutar
por seus sonhos.

