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O EVEREST SEMPRE FOI A MAIOR MONTANHA DO MUNDO?

Antes de ser descoberto, outros picos galgaram o título, hoje, inquestionável deste imponente senhor do Himalaia. Mas, mesmo após sentar-se no trono, alguns exploradores e cientistas chegaram a duvidar de sua indubitável majestade. E justamente por causa do segundo na hierarquia.


A DESCOBERTA DO EVEREST (foto de capa)


Um artigo curto, escondido na última página do New York Times de 7 de março de 1987, publicou a seguinte manchete: “Informações recentes demonstram que o Everest talvez seja o segundo mais alto. ” Dali a dois meses, fariam 34 anos da primeira escalada com sucesso, protagonizada pelo neozelandês Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay, do chamado terceiro pólo, tido o mais gigantesco pináculo do planeta desde sua descoberta pelos ocidentais na metade do século XIX.


Em razão da fantástica paisagem diante de seus olhos – que sugeriria a qualquer um estar ali a mais alta das montanhas –, nos idos de 1850, os britânicos do Grande Levantamento Trigonométrico da Índia estavam ávidos por descobrir na grande Cordilheira do Himalaia, dentro de seus domínios (pois grande parte do subcontinente indiano consistia um protetorado britânico), o verdadeiro topo do mundo.

Enquanto mapas antigos apenas possuíam o Velho Mundo europeu no centro e o conhecimento acerca das medições topográficas era escasso, o Elbrus, com 5.642 metros, no Cáucaso – onde a mitologia grega punha Prometeu acorrentado – era a mais elevada das moradas. Isto apesar de algumas raras crônicas mencionarem a existência de uma montanha branca e altíssima no coração da África: o ainda desconhecido Kilimanjaro (5.891 metros).


A descoberta da América e da imensa Cordilheira dos Andes aguçou a curiosidade dos europeus. Durante os séculos XVII e XVIII, a maior montanha do mundo fora o monte encontrado nessa cadeia, o Chimborazo (foto acima), um vulcão extinto de 6.310 metros pertencente aos Andes equatorianos. Em 1802, os exploradores Alexander von Humboldt, da Alemanha, Aimé Bonpland, francês, e o equatoriano Carlos Montúfar, ousaram escalá-lo, chegando à altitude de 5.875 metros, a maior, então, já alcançada pelo Homem. Mas histórias curiosas vinham do extremo oriente.


Em 1809, finalmente, um agrimensor britânico estimou a altitude de um pico do Himalaia chamado Dhaulagiri em 8.187 metros (número posteriormente corrigido para 8.167). A maioria dos geógrafos de fora da Índia, contudo, se recusou a acreditar, chegando a achar absurda a ideia de existir no planeta um monte com tal medida. Apenas os súditos da rainha ficaram empolgados e, na década de 1840, destituíram o Chimborazo convencendo os demais de que o Kangchenjunga, de 8.585 metros (vizinho ao monte Everest), era a mais alta das montanhas conhecidas da Terra. O que durou pouco.


Numa tarde quente de 1852, Sir Andrew Waugh, chefe do serviço de levantamento britânico, recebeu um subalterno esfuziado em sua sala. Hennessey, o nome dele, disparou: “Senhor, descobri a montanha mais alta do mundo!” Segundo o próprio, tratava-se de um monte localizado no reino proibido do Nepal, conhecido apenas pelo algarismo romano XV. Ele teria 8.839 metros.


Entre 1849 e 1850, os agrimensores haviam voltado seus teodolitos de precisão para o dito pico XV, que se projetava no horizonte a mais de 160 quilômetros das estações de observação, escondido atrás dos maciços os quais, muitos, davam a impressão de serem bem mais altos do que ele. Após mais de uma década, os cálculos de Hennessey se mostraram corretos e Waugh se convenceu de ser essa montanha, sem sombra de dúvida, imbatível. Embora os tibetanos já a conhecessem como Chomolungma, que significa “Deusa Mãe do Mundo”, e os nepaleses por Sagarmatha, a “Face do Céu”, ele decidiu lhe dar um nome oficial inglês em homenagem a seu predecessor no cargo de supervisor-geral, Sir George Everest.


Sir George Everest. À direita, um teodolito utilizado na época.


O Monte Everest passaria a ser o assunto principal nos salões da nobreza europeia e, principalmente, britânica. A convicção de ser ele o mais imponente cume do planeta fez ressurgir o desejo humano de dobrar o impossível e alcançar seu topo. Günter Oskar Dyrenfurth, influente historiador alemão e escalador nos primórdios do montanhismo no Himalaia, registrou: “é uma questão de empenho humano universal, uma causa da qual não há como escapar, independentemente dos custos que o empreendimento possa acarretar.” Começou-se uma busca desenfreada, semelhante à corrida, nascida muito tempo depois, para se chegar à Lua. E, como afirmou Günter, teve inúmeros custos. Após a declaração de Hennessey, quinze vidas foram perdidas na montanha e treze penosas expedições falharam logrando alcançar seu ponto mais alto.


Foram precisos cento e um anos de tentativas para que, nas primeiras horas do dia 29 de maio de 1953, Edmund Hillary e Tenzing Norgay galgassem, centímetro a centímetro, os últimos obstáculos da elevadíssima aresta sul do monte. Perto do meio dia, extremamente fatigados, os dois olharam para cima e admiraram o cume de neve arredondado além do qual nada na Terra se impõe. Eles se tornaram os primeiros homens a pisar no topo do mundo.


A notícia da conquista chegou à Inglaterra na hora mais apropriada. Como se estivesse escrito num roteiro de cinema, quatro dias depois, ocorreria a coroação da rainha Elizabeth. O jornal The Times estampara o esplendoroso feito na edição daquela festiva e chuvosa manhã em Londres, num texto assinado pela jornalista Jan Morris (à época, sob o pseudônimo “James” Morris). Tudo estava perfeito para Sua Majestade. O mundo se regozijava ante os ingleses.


Hillary foi sagrado cavaleiro e Tenzing virou herói nacional na Índia, Nepal e Tibete, as três nações disputando sua nacionalidade. Daquela data em diante, todos os almanaques e enciclopédias do mundo não apenas mostrariam o Everest como sendo a mais alta montanha do planeta como também deixariam documentado o fato de a primeira bandeira a ser fincada no topo dele ter sido a Union Jack britânica. Uma certeza que durou até a referida nota do outro “Times”, o norte-americano, em 1987.


A CHEGADA AO TOPO DO EVEREST FORA A CEREJA DO BOLO

NA COROAÇÃO DA RAINHA ELIZABETH. O FAMOSO ORGULHO INGLÊS

EM CADA UM DE SEUS SÚDITOS SALTAVA ÀS ALTURAS.



OS POSTULANTES


Minya Konka


A dúvida colossal fora levantada após uma expedição americana de 1986 ao K2 colher novas informações acerca dessa elevação localizada 1.300 quilômetros a noroeste do Everest. O K2 é uma imponente pirâmide situada na Cordilheira do Karakoram, na fronteira sino-paquistanesa. É a segunda mais alta do mundo, posto que já possuía até o astrônomo George Wallerstein utilizar sinais eletromagnéticos emitidos por um satélite militar e calcular sua altitude em 8.858 metros (não 8.610, como se acreditava). Wallerstein chocou a comunidade geográfica mundial ao dizer que, talvez, o K2 possuísse incríveis 8.908 metros!


Se o astrônomo estivesse correto, a “Montanha Selvagem” teria, pelo menos, dez metros a mais do que o Everest – cuja altitude fora meticulosamente calculada pelos chineses, em 1975, em 8.848 metros. Isso colocaria em xeque não apenas o título dos ingleses como também frustraria mais de duzentas pessoas que, até então, haviam dado tudo de si para alcançar o cimo do mundo. Isso fora os milhares de outros que tentaram e fracassaram, as feridas e amputação de dúzias de dedos congelados, os milhões de dólares gastos e a perda, segundo o cômputo da época, de mais de cem vidas humanas. Lance Owens, líder da expedição de 86, chegou a dizer que “todo mundo andou escalando a montanha errada”. A verdade é que os únicos a festejarem eram os italianos por haver sido uma dupla do país, Lino Lacedelli e Achille Compagnoni, os primeiros a pisarem no topo do K2 em 1954.


Wallerstein, porém, advertiu que era cedo para afirmar ser o K2 realmente maior do que o Everest. Advertiu serem “suas observações de natureza preliminar” e que as medidas das duas montanhas precisavam ser rigorosamente refeitas utilizando-se a moderna tecnologia de satélites. Ele bem conhecia a história de boatos e descobertas de picos “mais altos” do que o Chomolungma, quase sempre brotados de pessoas tidas de confiança como os filhos do presidente Roosevelt e de Joseph Rock, emissário da prestigiada National Geographic.


No começo dos anos 1930, um monte isolado num recanto perdido da província chinesa de Sichuan – de aparência impressionante – chamou a atenção de muita gente. O Minya Konka (atualmente conhecido como Gongga Shan) se tornou o centro das especulações após Kermit e Theodore Roosevelt Jr. regressarem de uma expedição à região em busca do panda gigante e escreverem um livro no qual diziam que esse cume se elevava a mais de 9 mil metros. Rock, botânico autodidata e repórter enviado à China pela National Geographic Society, visitara um monastério na base do Minya Konka e, com uma bússola de bolso e um barômetro, medira a altitude dessa montanha. Ele telegrafou imediatamente para seus colaboradores nos Estados Unidos: “MINYA KONKA MAIOR PICO DO MUNDO 9220 METROS. ROCK.”


Joseph Rock na China. Entre 1922 e 1935, o jornalista realizou

expedições às áreas mais remotas do interior da Ásia.


A National preferiu não publicar o cálculo de Rock e medições posteriores, mais acuradas, demonstraram possuir a montanha, na realidade, 7.589 metros, ou seja, quase um quilômetro e meio a menos do que o Everest. Mas Rock, não satisfeito, mudara seu alvo para outro pico: o Anye Machin (hoje, Magen Gangri), em cujo sopé vivia um belicoso povo aborígene que acreditava ser ali a morada dos deuses. O jornalista havia cruzado na China com o general de brigada George Pereira, valoroso explorador britânico que, em 1921, empreendera uma ambiciosa jornada a partir de Pequim com o intuito de atravessar a pé o Tibete, a Índia, Burma e o sul da China para, em seguida, retornar à cidade de partida. Pereira faleceu no caminho, contudo esbarrou com Rock na província de Yunnan e lhe confidenciou existir um imenso cume na cadeia do Anye Machin (imagem a seguir) o qual tinha certeza ser mais alto do que o Everest. Por isso Rock foi até lá. E afirmou ter essa montanha 9.014 metros – baseado, claro, em seus métodos pouco precisos.


Em 1944, surgira um relato de que um DC-3 americano que fazia a ponte aérea entre Burma e Xunquim, na China, ao sobrevoar essa cordilheira, teve que desviar sua rota devido a uma violenta tempestade. Próximo ao Anye Machin, o piloto saíra de uma camada de nuvens a 9.300 metros de altura, ditos por seu altímetro. Para sua surpresa, um pico coberto de neve se projetava bem acima, centenas de metros mais alto do que a posição da aeronave.


Tal voo, a bem da verdade, era uma peça dos americanos, ao final da Segunda Grande Guerra, para cima dos pilotos ingleses que os importunavam em busca de histórias eletrizantes – um DC-3 jamais poderia chegar perto de tamanha altitude! Entretanto, o industrial americano Milton “Esferográfico” Reynolds (que fabricava canetas), em 1947, lendo sobre tal “acontecimento” no livro Kingdom of Adventure: Everest [Reino da Aventura: Everest], recém-publicado por James Ramsey Ullman, não fazia ideia disso – nem Ullman. O autor, inclusive, escrevera uma passagem sobre o Anye Machin da seguinte forma: “... se a montanha-mistério é de fato mais alta do que o Everest, sua descoberta será considerada o mais importante evento geográfico dos tempos modernos”. Isso levou Reynolds a embarcar para a Ásia a fim de provar tal crença.


Num enorme quadri-reator batizado de China Explorer, equipado com o que havia de mais moderno em instrumentos aéreos de agrimensura, ele, o exímio piloto de provas Bill Odom e o conhecido alpinista e agrimensor Bradford Washburn, partiram rumo à China. A expedição não teve êxito logo em seu começo quando, ao deixarem Pequim, atolaram o avião na lama da pista e quebraram o trem de pouso e uma das hélices. A investida foi cancelada e, numa tentativa de ao menos contemplar o Anye Machin, Reynolds e Odom, após consertarem o avião para seu retorno aos Estados Unidos, levantaram voo sozinhos e mudaram o trajeto a fim de sobrevoar a montanha. Eles, contudo, somente puderam observá-la ao longe (Odom subestimou a quantidade de combustível necessária). Mas Reynolds fez questão de afirmar que vira “à frente uma gigantesca massa de terra saindo da camada de nuvens abaixo e erguendo-se até a camada seguinte, a 9.450 metros... Na realidade, eu estava olhando para a montanha mais alta do mundo!” Isto ainda foi corroborado por outro explorador, Leonard Clark, que, em 1949, foi até o sopé da montanha e a mediu com um teodolito bruto conseguido junto à uma repartição rodoviária chinesa – 9.040 metros, concluiu Clark, possuir o monte. Em 1970, todo esse mistério envolvendo o Anye Machin teve fim após os chineses confirmarem sua altitude em exatos 6.282 metros.


O EMBATE FINAL: K2 VERSUS "BIG E"



Todo burburinho causado por Wallerstein e a expedição americana de 86 ao K2 (foto acima) baseava-se numa questão: a maneira mais precisa e confiável de medir a altitude de uma montanha. O modo tradicional, por triangulação, consistia em se “alvejar”, utilizando um teodolito, o ângulo de elevação do pico de pelo menos dois lugares diferentes sobre os quais já se conhecesse com exatidão as altitudes. Após medir a distância entre essas estações, o agrimensor teria dois ângulos firmados e um lado de um enorme triângulo imaginário delineado pelo cume da montanha e as duas estações. Pondo esses três números numa fórmula trigonométrica – e corrigindo o resultado em razão da curvatura da Terra –, ele obteria a altitude da montanha.


O problema nesse método é a quantidade de variáveis em torno do ato da medição; fatores incertos como a refração atmosférica e a deflexão do fio de prumo. Em termos simples, é possível mensurar que, primeiro, os raios de luz que cortam a atmosfera e mudam suas propriedades conforme o horário influenciam na visada da montanha por meio do teodolito, gerando alterações nos cálculos que se agravam à medida em que aumenta a distância entre o observador e o pico (ao obter uma altitude para o Everest a partir de estações localizadas nas distantes planícies da Índia, os agrimensores precisaram corrigir suas avaliações em até 419 metros para compensar a refração); segundo, uma massa tão gigantesca quanto a da cordilheira do Himalaia imperceptivelmente influi na nivelação dos instrumentos.


Ora, nenhum acerto de refração e deflexão valerá caso as medidas das bases não estejam perfeitamente corrigidas. A altitudes das estações finais dos teodolitos teve de ser estabelecida mediante uma complexa cadeia formada por milhares de triangulações independentes espalhadas pelo subcontinente indiano. Um passo por vez, uma montanha após a outra.



Acontece que, em 1986, o professor Wallerstein pôde ignorar todo esse processo graças ao predecessor do hoje conhecido equipamento de GPS (Sistema de Posicionamento Global, agora, usado nas medições): o receptor Doppler. O mesmo era capaz de receber os dados de ondas de rádio provenientes de seis satélites postos em órbita pela Marinha dos Estados Unidos com o intuito de orientar seus submarinos, determinando com exatidão a latitude, longitude e altitude do ponto onde fosse plantado. A média obtida após algumas passagens dos satélites estimaria a posição do aparelho na superfície terrestre com um erro não maior que um metro esférico.


É bem verdade que um aparelho desses, à época, era extremamente caro e dificílimo de se encontrar. Todavia, por sorte, um deles caiu no colo do astrônomo e de Owens, que não precisaram desembolsar tanta grana. Resolveram colocar a mala de trinta e cinco quilos na mochila e levá-la para o K2. Quando, em 8 de junho de 1986, o empolgado professor puxou a antena de seu Doppler à base da montanha e ligou o aparelho, o mesmo começou a funcionar e receber os sinais dos satélites. Wallerstein triangulou a altitude de vários pontos do relevo que haviam sido medidos pela última vez pelo explorador britânico Michael Spender em 1937. Para seu espanto, todas estavam cerca de 270 metros abaixo do que a medição obtida por ele. Então, pensou: se o cume do K2 possuísse, na realidade, 270 metros a mais, ele seria mais alto do que o Everest; ou melhor, dezenas de metros mais alto!


O DOPLER FOI O PRIMEIRO GPS, POR ASSIM DIZER.

JÁ REALIZAVA MEDIÇÕES POR SATÉLITE COM UMA PRECISÃO

INFINITAMENTE MAIOR QUE OS MÉTODOS CONVENCIONAIS.


Como a expedição não houvesse se encaminhado ao Karakoram no intuito de medir o K2, mas, sim, escalá-lo (o que não foi possível, já que o grupo chegou a 8.050 metros e precisou retornar por causa de uma tempestade que ceifou a vida de treze pessoas na montanha), seu aparato não estava completo para o propósito idealizado por Wallerstein. Ele, que também tinha pouca experiência em agrimensura e precisou trabalhar como carregador, tendo poucos dias para efetuar suas medições. O recarregador solar de baterias necessário para manter o Doppler operando tempo suficiente para sucessivas medições não funcionou e ele apenas pôde registrar uma passagem do satélite – o que não confirmou com precisão os dados.


Por tudo isso, o astrônomo se manteve receoso de tão rápido destronar o Everest e elevar o K2 ao posto de número um. Obviamente, criou-se um clima de grande especulação, igual ou maior do que as vezes anteriores em que Chomolungma fora desafiado pelo Minya Konka e Anye Machin. Afinal, agora era o K2, o segundo, um monte com maiores atributos para ser considerado, talvez, o primeiro (isto apenas não fora cogitado antes porque diversas vezes o Everest e ele foram comparados e medidos, não havendo sobre tal um mistério que possibilitasse uma especulação).


Depois da publicação do New York Times e da revista Outside sobre o assunto, Wallerstein foi caçado como um rato por inúmeros jornais e canais de TV do mundo, sobretudo, italianos. Não demorou para que equipes de alpinistas decidissem pôr um ponto final no assunto, refazendo as medições do Everest e do K2 utilizando a tecnologia Doppler. A primeira a retornar com uma informação segura, tomada após meticulosas leituras dos satélites de ambos os picos, fora a expedição italiana liderada por Ardito Desio, o mesmo que encabeçou a primeira a ascender o K2 décadas atrás. No dia 6 de outubro de 1987, eles divulgaram – talvez, decepcionados – dados a serem corrigidos mas que já apontavam uma direção: Everest, 8.872 metros; K2, 8.616 metros. Mais uma vez, a história era puro boato. A coroa permaneceria com “Big E”.

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